A Fábula dos Dois Lobos (dos índios Cherokee) e a CULTURA DE PAZ

Coluna Prof. Lino

A Fábula dos Dois Lobos (dos índios Cherokee)

Certo dia, um jovem índio cherokee chegou perto de seu avô para pedir um conselho. Momentos antes, um de seus amigos havia cometido uma injustiça contra o jovem e, tomado pela raiva, o índio resolveu buscar os sábios conselhos daquele ancião.

O velho índio olhou fundo nos olhos de seu neto e disse:

“Eu também, meu neto, às vezes, sinto grande ódio daqueles que cometem injustiças sem sentir qualquer arrependimento pelo que fizeram. Mas o ódio corrói quem o sente, e nunca fere o inimigo. É como tomar veneno, desejando que o inimigo morra.”

O jovem continuou olhando, surpreso, e o avô continuou:

“Várias vezes lutei contra esses sentimentos. É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende. Ele só luta quando é preciso fazê-lo, e de maneira reta.”

“Mas o outro lobo… Este é cheio de raiva. A coisa mais insignificante é capaz de provocar nele um terrível acesso de raiva. Ele briga com todos, o tempo todo, sem nenhum motivo. Sua raiva e ódio são muito grandes, e por isso ele não mede as consequências de seus atos. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar nada. Às vezes, é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.”

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou: “E qual deles vence?”

Ao que o avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento.”

Fonte – texto encontrado em diversos sites da rede mundial de computadores (Internet).

Da mesma maneira podemos dizer que existem duas culturas dentro de cada indivíduo.

Uma Cultura de violência cultivada desde os tempos imemoriais da humanidade e, outra, a cultura de paz, que busca resolver todos os conflitos humanos, internos e externos, de maneira pacífica.

E da mesma maneira que o velho sábio respondeu ao pequeno indígena, se perguntado qual a Cultura que vence, imagino que ele diria: “a que vence é aquela que alimentamos”.

Assim sendo, para os trabalhadores da paz, que cultivem a Cultura de Paz.

Deixem que os frutos dessa cultura cresçam e deem mais frutos ainda, enquanto a outra, vá diminuindo até a sua extinção…

O Cultivo do indivíduo é de responsabilidade e depende da vontade e empenho do indivíduo.

Os frutos dos indivíduos, são compartilhados e colhidos, também, coletivamente!

Cultivemos a Cultura de Paz!!!

Prof. Lino Azevedo Jr.

 

 

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