Crônica: “O COCÔ, O CACHORRO E O MEDITABUNDO” por Prof. Lino Azevedo Júnior

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Caros leitores, é com grande prazer que Planeta Paz convida vocês a mergulharem nas reflexões de uma crônica que transcende o cotidiano e nos convida a olhar além do óbvio. “O COCÔ, O CACHORRO E O MEDITABUNDO”, escrita por Prof. Lino Azevedo Júnior, é mais do que uma simples história; é um espelho que reflete nossas próprias vidas e as escolhas que fazemos.

Nesta crônica, encontramos personagens que, embora possam parecer distantes de nossa realidade, são representações vívidas das facetas da humanidade.

Cada parágrafo é um convite para pausar e ponderar, para rir e talvez até chorar, mas, acima de tudo, para crescer.

Convido-os a ler e a se permitirem ser tocados pelas palavras que fluem desta narrativa.

Que ela possa inspirar conversas, trazer novas perspectivas e, quem sabe, mudar um pouco o nosso mundo.

O COCÔ, O CACHORRO E O MEDITABUNDO.

Estava no meu planeta de origem, estudando outras formas de vidas menos desenvolvidas, onde ainda experienciavam arquétipos mais primitivos, muito arcaicos mesmo, quando fui surpreendido por um de meus mentores com um convite sui generis:

Que tal fazermos uma viagem numa linha do tempo bem remota, onde lá se vivem as experiências dos arquétipos que está estudando?

Assim, o seu aprendizado e a sua apreensão desses conhecimentos vão ser muito mais profundas e consistentes… o que pensa dessa ideia?…

Envolvido por um grande entusiasmo diante de uma grande oportunidade, logo me coloquei a disposição para a nova aventura que se descortinava a minha frente…

Sim!!! com o maior prazer… bradei confiante e decidido.

E tão logo abordamos em nossa nave, partimos em nossa aventura viajando na velocidade da ultra-luz.

Depois de átimos chegamos a um planeta muito rude, onde a cultura vigente era densa e o clima ameaçador.

Teletransportados e misturados aos habitantes daquele primitivo planeta, andávamos pela calçada de uma rua de bairro, quando nos deparamos com uma placa na parede de uma casa, com os seguintes dizeres:

“Cuidar do bairro é um ato de amor. Ao encontrar sujeira na calçada, faça um gesto solidário e ajude a mantê-la limpa. Juntos, construímos uma comunidade compassiva e respeitosa”.

Surpreso e querendo aproveitar ao máximo a experiência, olhei para o meu mentor e lhe perguntei:

Mas aqui ainda é preciso lembrar as pessoas com uma placa de rua da importância de ser solidário?

Sim, é isso mesmo, e observe que existem muitos cachorros andando pelas ruas e quando um cachorro que estiver andando sozinho, por optar viver livre, sem um tutor, fizer um cocô na calçada, as pessoas solidariamente recolhem o cocô do cachorro sem culpar os outros e sem ao menos reclamar.

Esta placa é para lembrar “os mais esquecidos” que neste planeta em que eles vivem, é um planeta muito primitivo onde a solidariedade ainda é algo que precisa ser lembrado constantemente para ser vivenciada, até que um dia isso não seja mais necessário e quando a solidariedade passe a ser algo comum e internalizado.

Alguns por aqui, classificam este planeta como sendo de “aprendizado e internalização”.

Ah… muito interessante, estranho, mas interessante…

Depois dessa lição tão proveitosa, abordamos novamente à nave e viajamos para muito mais longe, para a periferia do universo e para a periferia de uma galáxia mais periférica…

Lá chegando, novamente fomos teletransportados e misturados aos habitantes daquele iniciante planeta aos arquétipos primitivos…

Andávamos pela calçada de uma rua de bairro, quando nos deparamos com uma placa na parede de uma casa, com os seguintes dizeres:

“Ter um cachorro é um direito seu. Ter a calçada limpa é um direito de todos”

Estupefato com a energia agressiva daquela placa, tentava entender o significado simbólico velado daquela frase, quando pedi ajuda ao meu mentor, e disparei:

Me parece que aqui já há um julgamento prévio de um sujeito oculto, é isso mesmo?

Com o olhar contemplativo e benevolente meu mestre me respondeu:

Seria isso se ao menos as pessoas tivessem a capacidade de entender o significado mais profundo dos símbolos, mas infelizmente, aqui vivem seres que são classificados com a linguagem local como “analfabetos funcionais”, ou seja, a maioria vai ler mas não vai entender o significado mais profundo, mas vão ser atingidos por conceitos subliminares de uma doutrina de culpa, egoísmo, egocentrismo, insolidariedade, julgamento e punição, jogando uns contra os outros, na medida que os homens daqui acabam por julgar previamente os outros, e ainda pior, julgam os cachorros.

Por aqui, alguns julgam ser este planeta de “provas e julgamentos“.

No planeta que estivemos em primeiro lugar o cocô do cachorro era o motivo para se praticar a solidariedade. Aqui neste planeta, o cocô do cachorro é o pivô da discórdia…rsrsr

Nossa mestre, que merda… ops… me desculpe… (até os neófitos intergalácticos cometem suas gafes quando mergulhados nesta densidade…rsrsr).

Prof. Lino Azevedo Júnior. segunda-feira, 1 de abril de 2024.

Nota: As imagens contidas nesta crônica foram geradas por uma ferramenta de inteligência artificial.”

É importante garantir que os leitores entendam que as imagens foram criadas com o auxílio de tecnologia avançada e não são obras de arte tradicionais. Isso mantém a transparência e o crédito apropriado à tecnologia utilizada. 

Por Lino Azevedo Júnior

Artigo publicado a partir de Campinas, São Paulo, BRASIL em 02 de abril de 2024.

Prof. Lino Azevedo Jr. – União na Paz e no Amor de Deus!!!

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