A “EDUCAÇÃO PARA A PAZ” é viável ou aplicável na Escola Tradicional?

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Neste artigo o Prof. Lino Azevedo Júnior defende que é viável e desejável a promoção da Cultura de Paz nas Escolas, e ainda, apresenta uma entrevista em vídeo: como é, e como funciona na prática, uma Escola para a Paz Montessori. Imperdível!!! Confira, deixe o seu comentário e compartilhe!!!

Uma pergunta que sempre surge é:

a Educação para a Paz é viável ou aplicável na Escola Tradicional?

A resposta é sim!

Educar para a Paz é promover a Cultura de Paz, sendo que, ao mesmo tempo que buscamos minimizar a Cultura de Violência, buscamos promover, cultivar e aprimorar a Cultura de Paz.

A Cultura de Paz Interior refere-se ao Mundo Interior do Indivíduo, que envolve seus aspectos psíquicos (como as “faculdades psíquicas”: criatividade, memória, emoções, memória, inconsciente pessoal e coletivo, etc…) e espirituais.

Já a Cultura de Paz Exterior refere-se ao Mundo Exterior, onde encontramos as outras pessoas, os sistemas de organização social, os animais, a natureza, o Planeta e o Universo.

A Educação para a Paz é um campo de estudo e de prática que visa promover transformações na cultura individual e coletiva, que envolve apreensão de conhecimentos, habilidades e valores, que naturalmente se expressam na conduta ética da paz no convívio social, que devem ser assimilados e integrados ao indivíduo, necessários para prevenir e resolver conflitos de forma pacífica, e criar as condições propícias à paz em todos os níveis.

A Educação para a Paz se diferencia do Paradigma do Ensino tradicional, que é baseado na transmissão de conteúdos, na autoridade do professor e na obediência do aluno.

Para implantar a Educação para a Paz nas Escolas tradicionais, é preciso ter boa vontade em quebrar velhos paradigmas e coragem para lidar com um jeito novo de se fazer Educação, que envolve: o que é, onde, como e por que.

Alguns exemplos de como a Educação para a Paz pode ser aplicada nas escolas são:

  • Criar momentos que propiciem e fomentem o diálogo, acolhimento e respeito entre todos os membros da comunidade escolar, usando técnicas como as rodas de conversa, os círculos de paz e a mediação de conflitos;
  • Desenvolver a resiliência e a empatia dos alunos, para que eles possam lidar com as adversidades e se colocar no lugar do outro, usando atividades como as dinâmicas de grupo, os jogos cooperativos e as histórias de vida;
  • Estimular a participação e o protagonismo dos alunos, para que possam promover o autoconhecimento e se sintam pertencentes e responsáveis por si-mesmos, pela escola e pela sociedade;
  • Integrar dinâmicas práticas relacionadas à paz, à humanização, ao altruísmo, à diversidade e ao convívio pacífico com os animais, a natureza, o planeta e o universo nas atividades escolares, usando recursos como livros, filmes, músicas e as artes.
  • Adotar uma pedagogia centrada no aluno, que valorize a sua experiência, a sua criatividade e a sua autonomia, usando metodologias como a aprendizagem baseada em problemas, a aprendizagem cooperativa e a aprendizagem por projetos.

A Educação para a Paz é uma forma de contribuir para a construção de uma cultura de paz, que é essencial para o desenvolvimento humano e social. Ela é um desafio, mas também uma oportunidade para transformar a escola e o mundo.

Sou o Prof. Lino Azevedo Júnior, Profissional de Educação Física, Especialista em Psicomotricidade, Arteterapia, Gestão Ambiental e Cultura de Paz. Também sou o autor do PROJETO BANDEIRA DA PAZ – MOSTRA CULTURAL BANDEIRA DA PAZ ( https://bandeiradapaz.org/ ) que em termos técnicos da Educação é um PROJETO “GUARDA CHUVA” de Projetos Educacionais que promovem a Educação para a Paz através da técnica “Educação por Projetos”.

Prof. Lino Azevedo Júnior

Campinas, 29 de janeiro de 2024.

Confira nesta entrevista como é e como funciona na prática uma Escola para a Paz Montessori.

Livro “A Educação e a Paz” de Maria Montessori.

Esse livro foi publicado pela primeira vez em 1949 e reúne as conferências que a educadora italiana fez sobre a sua proposta de uma educação voltada para a promoção da paz no mundo.

Ela defende que a educação deve possibilitar o desenvolvimento integral do indivíduo, respeitando a sua natureza, a sua criatividade e a sua autonomia.

ilustração artística do livro.

Ela também critica o paradigma do ensino tradicional, que se baseia na transmissão de conteúdos, na autoridade do professor e na obediência do aluno, e que gera conflitos, violência e injustiça.

Ela propõe um método educacional baseado no conhecimento científico sobre o modo de aprender do educando, valorizando a sua experiência, a sua participação e o seu protagonismo.

Ela acredita que a educação para a paz é a solução definitiva para a construção de uma cultura de paz, que é essencial para o desenvolvimento humano e social. Ela afirma que a paz não é apenas a ausência de guerra, mas sim um estado de harmonia, amor e respeito entre todos os seres.

Ela também aponta as causas fundamentais do conflito na humanidade, como a ignorância, o egoísmo, o medo e a opressão, e sugere formas de superá-las por meio da educação.

Ela conclui que a educação para a paz é um desafio, mas também uma oportunidade para transformar a escola e o mundo.

O curso “A PAZ A GENTE QUE FAZ – TEORIA E PRÁTICA PARA A EDUCAÇÃO PARA A PAZ” é uma oportunidade única de aprender com um dos maiores especialistas em Educação para a Paz do Brasil, o Professor Lino Azevedo Júnior.

O curso aborda os fundamentos teóricos e metodológicos da educação para a paz, que visa promover uma cultura de paz nas escolas e na sociedade, baseada no amor, respeito, na cooperação, na justiça e na sustentabilidade. O curso também oferece ferramentas práticas para aplicar a educação para a paz no cotidiano escolar, com o método “educação por projetos” e a participação no PROJETO BANDEIRA DA PAZ – V MOSTRA CULTURAL INTERNACIONAL BANDEIRA DA PAZ 2024.

Por Lino Azevedo Júnior

Post publicado a partir de Campinas, São Paulo, BRASIL em 29 de janeiro de 2024. Atualizado em 30 de janeiro de 2024.

Veja Também:

O que é “Cultura de Paz”? Para Professores e Educadores

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