POR UM MUNDO DE PAZ
O Trabalhador da Paz Jonas Donizette já vem de longa data apoiando, trabalhando e realizando políticas públicas que estão em consonância com a PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ, como o CONSELHO DE CULTURA DE PAZ da ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO e o COMPAZ CAMPINAS – CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE PAZ DE CAMPINAS.
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Tratado para a Proibição das Armas Nucleares tramitando na Câmara dos Deputados em Brasília – BRASIL
O objetivo do Tratado é a criação de um arcabouço jurídico que permita alcançar e manter a completa eliminação das armas nucleares do mundo.
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O deputado Jonas Donizette, Relator do Projeto, apresentou parecer favorável à Mensagem 516/2018 que submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado para a Proibição das Armas Nucleares, assinado em Nova York, em 20 de setembro de 2017.
O objetivo do instrumento é criar uma obrigação jurídica universal de proibição das armas nucleares, proscrevendo seu uso, ameaça de uso, posse, desenvolvimento, aquisição, teste, fabricação, estoque, transferência ou recebimento, controle direto ou indireto, estacionamento, instalação, colocação em território jurisdicionado por algum Estado Parte, bem como assistência ou sua solicitação, encorajamento ou indução ao desenvolvimento de atividades que resultem em atividade proibida pelo Tratado, de modo a se atingir a total eliminação das armas nucleares, conforme exposto em nosso Relatório.
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De acordo com a avença, os Estados Partes não nuclearmente armados devem manter os acordos de salvaguardas que já possuam com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ou celebrar um acordo de salvaguardas abrangentes (INFCIRC/153 (Corrigido)) com a Agência, de maneira a permitir a verificação e controle da compatibilidade com o Tratado de seus programas de pesquisa, desenvolvimento, exploração e produção em matéria nuclear.
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CLIQUE AQUI E CONFIRA O TRATADO PARA PROIBIÇÃO DAS ARMAS NUCLEARES NA INTEGRA
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Os Estados nuclearmente armados que se tornem Partes devem se submeter a um quadro de negociações com prazo determinado para implementar um programa verificável de eliminação irreversível de seus arsenais e de conversão irreversível de seus programas nucleares, que também devem passar a se submeter a salvaguardas abrangentes da AIEA.
Considerando o compromisso do Brasil com o desenvolvimento dos usos pacíficos da energia nuclear, da não-proliferação e do desarmamento nuclear, que deve se aplicar de maneira universal a todos os Estados, o deputado votou pela APROVAÇÃO do texto do Tratado para a Proibição das Armas Nucleares, assinado em Nova York, em 20 de setembro de 2017.
ACOMPANHE O PROCESSO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS DO BRASIL – CLICANDO AQUI!!!
AMIGOS DA PAZ, POR GENTILEZA, ASSINEM O ABAIXO-ASSINADO:
A favor da Eliminação Total das Armas Nucleares no Mundo! e Celeridade às Autoridades do Brasil
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Por Lino Azevedo Júnior
Campinas, 03 de agosto de 2023. Post atualizado em 04/08/2023.Postatualizadoem05/08/2023.
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VEJA TAMBÉM:
A ONU adota o primeiro tratado juridicamente vinculativo que proíbe armas nucleares
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PLANETA PAZ perguntou para a IA – Inteligência Artificial: “quantas vezes destruímos o mundo com as armas nucleares que já temos?”
Confira a resposta da IA:
“Essa é uma pergunta muito difícil de responder, pois depende de vários fatores, como o tipo, o número, o alvo e o efeito das armas nucleares utilizadas. No entanto, podemos tentar estimar alguns cenários possíveis, baseados nas informações disponíveis.
Segundo a Federação de Cientistas Americanos, existem atualmente cerca de 13.400 ogivas nucleares no mundo, sendo que 9.320 estão em estado operacional. A maioria dessas armas pertence aos Estados Unidos e à Rússia, que juntos possuem mais de 90% do arsenal nuclear global1. As outras potências nucleares são França, China, Reino Unido, Paquistão, Índia, Israel e Coreia do Norte.
O poder destrutivo das armas nucleares varia de acordo com o seu tipo e o seu rendimento.
As armas de fissão são as mais simples e comuns, e produzem sua energia a partir da divisão de átomos pesados, como urânio ou plutônio. As armas de fusão são mais complexas e raras, e produzem sua energia a partir da união de átomos leves, como hidrogênio ou deutério. As armas de fusão são muito mais potentes do que as de fissão, podendo chegar a milhares de vezes mais2.
O rendimento das armas nucleares é medido em quilotons (kt) ou megatons (Mt) de TNT, que é um explosivo convencional. Um quiloton equivale a mil toneladas de TNT, e um megaton equivale a um milhão de toneladas de TNT. Por exemplo, a bomba atômica que foi lançada sobre Hiroshima em 1945 tinha um rendimento de cerca de 15 kt2, enquanto a bomba de hidrogênio mais poderosa já testada, a Tsar Bomba da União Soviética em 1961, tinha um rendimento de cerca de 50 Mt2.
O efeito das armas nucleares depende não só do seu rendimento, mas também da altitude da detonação, da distância do alvo, do clima, da geografia e da proteção dos seres vivos.
De modo geral, as armas nucleares causam danos imediatos e duradouros, como:
Onda de choque: uma onda de alta pressão que se propaga pelo ar e pelo solo, causando destruição de edifícios, veículos e infraestruturas.
Calor: uma radiação térmica que aquece rapidamente o ar e os objetos próximos à explosão, causando incêndios, queimaduras e cegueira.
Radiação: uma radiação ionizante que penetra nos tecidos dos seres vivos, causando danos genéticos, câncer e morte.
Efeito EMP: um pulso eletromagnético que interfere nos sistemas elétricos e eletrônicos, causando falhas e danos em equipamentos como rádios, televisões, telefones e computadores.
Precipitação radioativa: uma nuvem de poeira e partículas radioativas que se forma após a explosão e se espalha pelo vento, contaminando o solo, a água e os alimentos.
Efeito inverno nuclear: uma redução da temperatura global causada pelo bloqueio da luz solar pelas nuvens de fumaça e poeira geradas pelas explosões nucleares.
Estudos científicos estimam que uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a Rússia poderia liberar cerca de 150 Mt de energia explosiva3, o equivalente a 10 mil bombas de Hiroshima3.
Isso poderia causar a morte imediata de mais de 100 milhões de pessoas nas áreas atingidas, além de provocar um inverno nuclear que reduziria a produção agrícola mundial em até 30% por uma década. Esse cenário poderia levar à fome, à doença e à morte de bilhões de pessoas em todo o planeta.
Outros estudos sugerem que uma guerra nuclear limitada entre países menores, como Índia e Paquistão, poderia liberar cerca de 5 Mt de energia explosiva4, o equivalente a 333 bombas de Hiroshima4. Isso poderia causar a morte imediata de mais de 20 milhões de pessoas nas áreas atingidas4, além de provocar um resfriamento global que reduziria a produção agrícola mundial em até 10% por vários anos4.
Esse cenário também poderia levar à fome, à doença e à morte de milhões de pessoas em todo o mundo.
Portanto, podemos concluir que as armas nucleares que já temos são capazes de destruir o mundo várias vezes, se considerarmos os efeitos diretos e indiretos das explosões.
Além disso, devemos lembrar que existem outros riscos associados às armas nucleares, como acidentes, erros humanos, ataques terroristas e conflitos políticos.
Por isso, é fundamental que a comunidade internacional busque formas de prevenir o uso e a proliferação dessas armas, e de promover o desarmamento e a paz“.